Templo da Fortuna Equestre
Templo da Fortuna Equestre | |
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Tipo | Templo |
Construção | 173 a.C. |
Promotor / construtor | Quinto Fúlvio Flaco |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | Região IX - Circo Flamínio |
Coordenadas | Coordenadas: 41° 53' 42" N 12° 28' 26.4" E |
Templo da Fortuna Equestre |
O Templo da Fortuna Equestre (em latim: Aedes Fortunae Equestris) era um templo dedicado à deusa romana Fortuna na Roma Antiga. Sua localização exata é desconhecida, mas Vitrúvio (3.3.2) afirma que ele ficava perto do Teatro de Pompeu[1][2] ou do Teatro de Marcelo[3]. Não existem evidências dele depois de 22, o que provavelmente significa que ele foi destruído pelo incêndio em 21, que também danificou o Teatro de Pompeu[4].
História
O Templo da Fortuna Equestre foi construído por Quinto Fúlvio Flaco para cumprir um juramento feito à Fortuna em troca da ajuda dela durante sua campanha na Hispânia em 180 a.C.. Flaco recebeu permissão para celebrar um triunfo por sua vitória sobre os celtiberos e construiu o templo como agradecimento[5]. O termo "Equestre" é uma referência à ordem equestre, que foram considerados essenciais para a vitória romana. Flaco dedicou-o em 13 de agosto de 173 a.C., durante seu mandato como censor[6].
O teto de mármore de seu novo templo foi saqueado de um outro, mais antigo, dedicado a Templo de Juno Lacínia, em Crotona, o que provocou escândalo no Senado, não só por que o censor (responsável pela moral pública) havia demolido parcialmente um templo de um aliado romano, mas por atrair para Roma a fúria dos deuses. O Senado ordenou que ele enviasse o teto de volta a Crotona e que restaurasse o templo que ele danificou[7][8].
Localização
Planimetria do Campo de Marte meridional |
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Teatro de Marcelo T. de C Diana T. da Piedade T. de Jano T. de Spes Templo de Belona Templo de Apolo Sosiano Templo de Júpiter Estator Templo de Juno Regina Portico de Filipo Portico de Otávio Teatro de Balbo Cripta de Balbo Portico de Minúcio T. das Ninfas T. de Ferônia T. dos Lares Permarinos Cúria de Pompeu Portico de Pompeu Teatro de Pompeu Templo da Vênus Victrix Templo de Marte Santuário de Hércules Grande Vigia Templo de Castor e Pólux Ponte Fabrício Pórtico dos Máximos T. de Netuno T. da Fortuna Equestre Anfiteatro de Estacílio Tauro (?) |
Referências
- ↑ Silvio Panciera [1986]. Ancora sull'iscrizione di Cornelius Surus, magister scribarum poetarum. Bullettino della Commissione archeologica comunale di Roma 91: pp. 38-40 (em italiano)
- ↑ Filippo Coarelli (Il Campo Marzio. Dalle origini alla fine della repubblica, Roma, Quasar, 1997, pp. 272-275 (em italiano)
- ↑ Ferdinando Castagnoli (Il Campo Marzio nell'antichità. Atti della Accademia Nazionale dei Lincei. Memorie della Classe di scienze morali, storiche e filologiche 8 (1), 1947: p. 167 (em italiano)
- ↑ Tácito, Annales 3.72.4, 6.45.2.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita 40.40.10, 40.44.9
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita 13.10.5.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita 13.3.1-11.
- ↑ Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis 1.1.20.
Bibliografia
- L. Richardson, jr, A New Topographical Dictionary of Ancient Rome, Baltimore - London 1992. pp. 155-156. ISBN 0801843006