Quartzo sintético

O quartzo é um dos mais extraordinários materiais usados na indústria e em pesquisa. Devido a uma combinação de inúmeras propriedades especificas não disponíveis em outros materiais, o vidro de quartzo abriu caminhos para muitas aplicações high-techs.[1] Exemplos são a fabricação de microchips e microprocessadores, tecnologia moderna de lasers e tratamento de água com lâmpadas de ultravioleta.

História

O vidro de quartzo foi desenvolvido por volta de 1899 através do processo de fundição de rochas de cristal com auxilio de maçarico oxihidrogênico pelo Dr. Richard Küch.

Características

Este tipo de vidro é relativamente isento de bolhas e são três as principais características para muitas aplicações: pureza, luz e aquecimento.

Alta resistência e pureza química.

Alta resistência térmica e temperatura de derretimento ( +/-1300°C ).

Baixa expansão térmica com alta resistência a choque térmico.

Alta transparência da faixa espectral do ultravioleta ao infravermelho.

Alta resistência a radiação.


Tipos de fabricação:

Fusão elétrica, fusão por chama, fusão de sílica sintética.

Aplicações

Cada necessidade tem uma matéria-prima especifica e um formato customizado, algumas estão indicadas a seguir: Proteção de lâmpadas UV e IR, indústria farmacêutica e química, telecomunicações e comunicações, cosmética, dental e médica, engenharia e ambientes protegidos, analíticos e laboratórios, indústria de luz e lâmpadas especiais, tecnologia de processo, controle e monitoramento, microlitrografia, indústria laser e ótica, fibra ótica, indústria de impressão, pesquisa e desenvolvimento, indústria de semicondutores, indústria fotovoltaica e solar.

Produtos

Visores, tubos, lingotes, tarugos, placas, lãs, discos sinterizados, formas geométricas customizadas (bidestiladores, cadinho, cápsula, cubeta e reatores), opacos ou transparentes.

Referências

  1. Nacken, R. (1950) "Hydrothermal Synthese als Grundlage für Züchtung von Quarz-Kristallen" (Hydrothermal synthesis as a basis for the production of quartz crystals), Chemiker Zeitung, 74 : 745–749.